domingo, 20 de setembro de 2015

Efeitos do TENS e FES

TENS

Efeitos Fisiológicos

Alívio da dor

A “Teoria das Comportas” é um modelo anatomofisiológico que concilia os fenômenos excitatórios e inibitórios, que se manifestam da mesma maneira nos níveis espinhais e supra-espinhais.
A corrente do TENS é modulada para estimular as fibras nervosas que transmitem sinais ao cérebro e são interpretadas pelo tálamo como dor. (KHAN apud CASTRO, 1998). Os eletrodos são colocados na superfície da pele, e os impulsos transmitidos de forma cutânea estimulam as fibras A beta, mielinizadas, que conduzem informações ascendentes. Assim, se a transmissão de estímulos através das fibras A for predominante, o sinal de dor conduzido pelas fibras C (também responsáveis pela condução da sensibilidade dolorosa) é inibido pelas células T, e não ascende dos tratos espinotalâmicos laterais para o tálamo. Por outro lado, se os impulsos das fibras C superarem os estímulos veiculados pelas fibras A, a dor irá prevalecer. Desse modo, a corrente, enquanto aplicada, promove uma hiper-excitação das A, com a finalidade de bloquear a transmissão das fibras C, o que explica o alívio da dor.
Já o pós-efeito está relacionado com a liberação de opióides endógenos, que são os fármacos mais importantes no tratamento da dor. São conhecidos como hormônios neuropeptídeos que originarão agentes ativos após segmentação enzimática. Pertencem a 3 famílias de opióides neuropeptídeos: as dinorfinas (liberadas na medula espinhal com freqüência de 100 a 1000 Hz), as encefalinas e as endorfinas (as 2 liberadas no SNC com freqüências de 5 a 10 Hz), sendo estas últimas importantes no mecanismo de alívio da dor.

Indicações

Dores pós-operatórias
Dores cervicais e cervicobraquialgias
Dores lombares e Ciatalgia
Dores de cabeça, face, de
nte e de ATM
Dores articulares, artrites, bursites, luxações e entorses
Dores musculares, contusões, miosites, 
Dores de câncer
Dores viscerais abdominais
Dores nas costas e torácicas 
Dores no coto de amputação e em membros fantasmas
Neuropatias e Neurites

Contra-indicações

Dor não diagnosticada - pode motivar uma atividade física mais vigorosa antes que uma lesão esteja recuperada ou mascarar uma doença grave;
Marcapasso (ao menos que recomendado pelo cardiologista)
Gestação - evite a aplicação durante os três primeiros meses, principalmente em regiões lombar e abdominal
Epilepsia
Sobre os olhos
Problemas Cardíacos - podem apresentar reações adversas.
AVC (não aplicar na face ou no pescoço)
Problemas Cognitivos

NÃO APLICAR!

Sobre o seio carotídeo: pode exacerbar reflexos vago-vagais
Pele danificada
Sobre a pele disestésica
Internamente (boca)

Preparação do cliente

1. A área selecionada deve estar anatômica ou fisiologicamente relacionada a fonte de dor.
2. A pele deve estar limpa e sem pêlos afim de diminuir a resistência da pele.
3. Os eletrodos devem estar bem fixados ao tecido tratado.


Nota 1: Estimular com intensidades reduzidas as regiões do pescoço e da boca para evitar espasmos dos músculos laríngeos e faríngeos.
Nota 2: Aumentar a intensidade de acordo com a sensibilidade do paciente e o permitido pelo tamanho do eletrodo 2 mA/cm² de eletrodo

Limpeza dos Eletrodos

Os eletrodos devem ser lavados em água corrente e com sabonete anti-séptico e 
bem secos.

FES

Indicações





Manter ou Ganhar ADM
Facilitar o Controle Motor Voluntário
Redução Temporária da Espasticidade
Facilitar o Retorno Venoso e Linfático
Para Uso como Órtese

Contra-indicações

Marcapasso
Doença Vascular Periférica, especialmente quando há a possibilidade de deslocamento de trombos
Hipertensão e hipotensão, já que a corrente pode afetar as respostas autonômicas
Áreas com excesso de tecido adiposo, já que pessoas obesas podem necessitar de níveis elevados de estímulo, o que pode levar a alterações autonômicas
Tecido neoplásico
Áreas de infecção ativa nos tecidos
Pele desvitalizada, por exemplo após radioterapia
Pacientes incapazes de compreender a 
natureza da intervenção ou de dar feedback sobre o tratamento


NÃO APLICAR!




Seio carotídeo
Região torácica: pode haver interferência na função cardíaca
Nervo frênico
Tronco, durante a gestação

Preparação do cliente

1. A área selecionada deve estar anatômica ou fisiologicamente relacionada a fonte de dor.
2. A pele deve estar limpa e sem pêlos afim de diminuir a resistência da pele.
3. Os eletrodos devem estar bem fixados na área a ser tratada

Fatores que interferem com a estimulação

Obesidade
Presença de neuropatias periféricas
Distúrbios sensoriais importantes
A aceitação do paciente


Cuidados na Aplicação

Posicionar os eletrodos procurando
estimular o ponto motor e assim conseguir uma contração muscularvigorosa e sem dor
Selecionar o tipo de fibra muscular a ser trabalhada
Na contração isotônica e isocinética não estimular musculatura agonista e antagonista ao mesmo tempo
Selecionar o tempo adequado de contração e tempo total de aplicação evitando assim a fadiga muscular
Aumentar a intensidade de acordo com a sensibilidade do paciente e o permitido pelo tamanho do eletrodo.





Limpeza dos Eletrodos

Os eletrodos devem ser lavados em água corrente e com sabonete anti-séptico e bem secos. 







Fonte: Bioset
http://www.concursoefisioterapia.com/2010/07/efeitos-do-tens-e-fes.html?m=1

Grupo:Juliano Luiz 
Julyana
Isli
Adriano
Marcondes
Ervane 
Rudimilla
Estefânia

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