domingo, 4 de outubro de 2015

Uso da Estimulação Elétrica Funcional – FES em pacientes neurológicos.

 Introdução
A estimulação elétrica funcional (FES) é uma forma de eletroterapia capaz de produzir contrações musculares com objetivos funcionais. As contrações evocadas são obtidas a partir de pulsos elétricos com duração de ordem de grandeza de segundos aplicados sobre freqüência controlada. Com isso obtêm-se contrações em condições mais biológicas, sem risco de queimaduras e o desconforto produzido pela exposição mais longa à eletricidade. A FES provoca a contração de músculos paralisados ou enfraquecidos decorrente de lesão do neurônio motor superior, como derrames, traumas raqui-medulares ou crânio-encefalicos, paralisia cerebral, entre outros. Essa corrente elétrica é especifica de tal forma que possibilita a contração muscular funcional.  Histórico O primeiro estimulador portátil foi desenvolvido em 1960 por Wladimir Liberson, com o objetivo de tratamento auxiliar dos pés de pacientes hemiplégicos. Um estimulador simples com um único canal portátil utilizado para ativar os dorsiflexores do tornozelo durante a deambulação nos pacientes hemiplégicos acionado por um único canal de estimulação do nervo fibular dos pacientes para prevenir deformidades em eqüino-varo devido ao mau procedimento. Para tal, foi utilizado um estimulador portátil preso na cintura do paciente, colocando um eletrodo próximo a cabeça da fíbula e outro no ventre muscular dos dorsiflexores do tornozelo. Kralye e Vodovnik em 1977 e Stanic e 1978, publicaram os primeiros estudos com a utilização de múltiplos canais( estimulação de dorsiflexores do tornozelo, eversores, plantiflexores, flexores e extensores do joelho, extensores e abdutores do quadril ). Em 1995, um grupo de autores eslovênios relataram que melhores resultados foram obtidos quando a terapia convensional era associada a eletroterapia. Esse estudo deu suporte considerável que o FES pode acelerar a reabilitação de  pacientes com déficits motores importantes, além de diminuir o custo da reabilitação. Os trabalhos com a FES, no Brasil, iniciaram-se em 1986, no Centro de Reabilitação da Santa Casa de São Paulo, e tiveram suas bases nas experiências da Eslovênia, que apresentava exigência de equipamentos mais simples e também com objetivos terapêuticos assistenciais.



Grupo: Juliano luiz
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